O prontuário eletrônico do paciente (PEP) otimiza e aperfeiçoa o atendimento médico. Implantado efetivamente em 2002 no Brasil, o sistema de armazenamento de informações veio para substituir os prontuários físicos.
O papel tornava a experiência clínica mais exaustiva, já que o histórico do paciente muitas vezes era perdido, rasurado ou incompreendido por outros profissionais que viessem a assumir o caso.
Além disso, o Conselho Federal de Medicina determina que o prontuário médico deve ser preservado por pelo menos 20 anos. Isso requeria dos profissionais da saúde uma infraestrutura específica de armazenamento.
Assim, a tecnologia acabou por facilitar este processo, arquivando em nuvem todos os documentos relevantes para a saúde do paciente. E com o tempo, a esmagadora maioria dos médicos passou a trabalhar com softwares de prontuários eletrônicos.
Vantagens do prontuário eletrônico
A principal vantagem no uso de prontuários eletrônicos é a praticidade e facilidade de acesso aos dados do paciente. No dia-a-dia, o médico percebe o benefício ao poder mudar seu local de atendimento ou poder fazer uma teleconsulta sem prejuízos.
Ele é fundamental para quem busca uma consulta organizada e um atendimento premium ao paciente. E, tratando de uma obrigatoriedade do médico arquivar informações sobre o atendimento clínico, o PEP é a alternativa mais viável.
Por fim, diferentes estabelecimentos de saúde que usam o mesmo software podem compartilhar informações clínicas de cada paciente, unificando ainda mais seu prontuário eletrônico.
Como escolher o melhor prontuário eletrônico?
O prontuário eletrônico ideal será aquele que melhor se encaixar com as necessidades específicas de cada médico. Um cirurgião plástico, por exemplo, precisará de sistemas nos quais imagens possam ser anexadas com facilidade.
Já o geriatra terá como prioridade um comparativo eficiente de exames e outros parâmetros do idoso, tal qual o pediatra fará para acompanhar a evolução de uma criança.
Há de se considerar ainda quanto o profissional deseja investir e quais serviços acha essencial contratar. Muitos prontuários são integrados a receituários, agendas, serviços de marketing e outras soluções de organização.
A forma mais segura de escolher um PEP é submetendo-se aos testes grátis que praticamente todas as empresas possuem. Neste primeiro contato certamente já será possível perceber se aquela plataforma funciona ou não para o seu negócio.
O que não pode faltar num software de PEP?
Para atender às necessidades do médico, pressupõe-se que o software de PEP seja personalizável, sem esquecer da segurança de dados, a fim de proteger a confidencialidade do paciente.
Certifique-se, então, de que a ferramenta em questão é certificada pela SSL (Secure Sockets Layer). Este é um padrão de criptografia internacional para informações compartilhadas na web.
Outro ponto importantíssimo é o suporte que eles oferecem tanto no ato da implantação quanto ao longo do uso. Eventualmente, podem ocorrer falhas técnicas ou demais intercorrências que exigem apoio.
No mais, existem alguns campos básicos que precisam ser contemplados pelos prontuários eletrônicos:
- Dados gerais;
- Histórico do paciente;
- Descrição de exame físicos e complementares;
- Registro de exames laboratoriais e de imagem;
- Inclusão de de hipóteses diagnósticas;
- Diagnósticos confirmados;
- Tratamentos ministrados.
Quais são os prontuários eletrônicos mais usados por médicos?
O mercado conta hoje com uma série de empresas de soluções de prontuários eletrônicos. Nenhuma é melhor ou pior que outra, mas cada uma atende mais ou menos um tipo de especialidade ou clínica médica. Saiba quais vantagens oferecem e quanto custam as principais delas.
A Afya iClinic é uma das principais empresas de soluções digitais na área da saúde. Apresenta um excelente custo-benefício, já que seu plano mais barato, que custa R$89, oferece diversas funcionalidades.
Apesar de sofisticada, a interface do programa é rápida e intuitiva. Ele permite que fotos, exames e outros documentos sejam facilmente arquivadas no prontuário eletrônico.
Planos mais completos oferecem serviços de gestão financeira e marketing médico, variando de R$119 a R$299 por mês. As assinaturas não têm fidelidade e para fazer o teste gratuito não é necessário fornecer um cartão de crédito.
Desenvolvido pela Doctoralia, plataforma que conecta pacientes a profissionais de saúde, o Feegow está presente em muitos consultórios médicos. Possui pacotes básicos gratuitos que suportam até 100 pacientes e outros de maior complexidade que variam entre R$129 e R$149.
As licenças são concedidas por profissional de saúde. Desta forma, a secretária, por exemplo, pode ter acesso ao sistema sem a necessidade de um plano adicional. O programa pode ser acessado pelo próprio navegador, sem programas pesados que tornem o computador ou celular mais lentos.
Por meio da agenda de pacientes, que é integrada com o Google, organiza filas de espera com um sistema que pode ser integrado a Smart TV’s, visando uma melhor organização da recepção.
O Feegow também consegue exportar dados de sistemas de prontuários anteriores, facilitando assim o processo de migração.
Emite ainda relatórios financeiros bastante completos, até mesmo rateando os custos de um consultório entre diferentes médicos. A Demonstração do Resultado do Exercício (DRE), por sua vez, pode ser feita de maneira individualizada.
O software possui um plano gratuito estendido a até cinco usuários bastante completo. Clínicas médicas que desejem implantá-lo devem pagar apenas uma taxa de ativação de R$299.
Já pacotes mais completos, que oscilam entre R$99 e R$129,99, passam a atender uma quantidade ilimitada de usuários e contam com sistemas de telemedicina. Para contratações anuais há um desconto de 15%.
*NOTA: A Agência OnLabel não possui qualquer relação com as empresas citadas acima. Trata-se apenas de um conteúdo informativo baseado em feedbacks de profissionais da área. As informações foram coletadas em fevereiro de 2024 e podem mudar a qualquer momento.